escultores mundiais
o blog escultores mundiais trata os escultores mais importantes da historia de todo o nosso mundo com obras fascinante, tipo como o escultore Teixeira lopes(portugues)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
domingo, 17 de julho de 2011
Pablo Serrano escultor espanhol
escultor espanhol Pablo Serrano
Pablo disse:
"Minha obra é um compendio de conceitos, símbolos e mensagens nos que tenho virado minha alma. Tenho querido transmitir o entendimento e a não violência pelo caminho da criação".
Nasce a 10 de fevereiro de 1908 e estuda primeiro em Zaragoza e depois em Barcelona, onde aprende escultura até sua marcha no ano 1929, a Argentina. Entre este país e a cidade de Montevideo (Uruguai) passará 25 anos realizando esculturas, entre as que podemos destacar sua série Os touros, conseguindo uma pureza de formas similar à de Constantin Brancusi. Neste período inicia sua amizade com os artistas Lucio Fontana e Joaquín Torres García.
Nos anos 1944, 1951 e 1954 obtém o Primeiro Prêmio Nacional do Salão de Belas Artes de Montevideo, sendo já o escultor mais reconhecido do Uruguai e um referente em Sudamérica, onde actualmente se podem contemplar esculturas públicas de Serrano em países como Argentina, Uruguai, Chile, Porto Rico ou México. Regressa a Espanha justo após obter o Grande Prêmio na Bienal de Montevideo de 1955, conseguindo nesse mesmo ano o Grande Prêmio de Escultura na Bienal Hispano-Americana de Barcelona. Funda o Grupo O Passo no ano 1957 junto a artistas como Antonio Saura, Manolo Milhares, Rafael Canogar ou Juana Francês. O Passo converte-se no movimento de vanguardia que introduz a arte abstracta na península, revitalizando o mundo artístico espanhol de posguerra.
Cria numerosas esculturas. Em 1957 expõe individualmente no Ateneo de Madri fazes expresionistas Interpretações ao retrato nas que capta magistralmente o que o próprio Serrano denominava rosto metafísico» e abstractas Ferros encontrados e soldados reinventando a tradição da forja que iniciou Julio González. Posteriormente inicia sua série Queima do objecto utilizando o fogo como destruição e ao mesmo tempo criação de uma nova ordem; estas inovadoras e radicais experiências sobre o volume vazio em relação com as teorias de Martin Heidegger realizá-las-á em cidades como Milão, Berlim ou no MOMA de Nova York. Muito valorizados pela crítica também são os Ritmos no Espaço, esculturas móveis que gravitan com grande elegancia, desprovistas quase por completo de volume. Expõe nos principais museus da Europa]] e América convertendo-se em um dos artistas mais influentes da segunda metade do século XX.
Sua consolidada fama permite-lhe ser seleccionado para participar na exposição New Spanish Painting and Sculpture, com itinerancia de dois anos entre o MOMA de Nova York, e outros museus norte-americanos como o de Washington, Chicago ou New Hampshire. Em 1961 recebe o Prêmio Julio González no Salão de Maio de Barcelona e em um ano depois apresenta no Pavilhão Espanhol da XXXI Bienal de Veneza, 23 obras baixo o título Abóbadas para o homem, conseguindo um grande sucesso de crítica. Em 1964 realiza a série Os Fajaditos, seres amordazados e anulados, metáfora em resposta à campanha franquista dos 25 anos de Paz e emparentados com os Artefactos de seu amigo Manolo Milhares.
Exibe em 1967 seus Homens com Porta no Museu Guggenheim de Nova York que adquire um exemplar para seus fundos. Em 1973 o Museu Espanhol de Arte Contemporâneo, actual Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, dedica-lhe uma exposição antológica, e no mesmo ano Pablo Serrano expõe no Museu Nacional de Arte Moderno da Villa de Paris, cidade na que possuía um estudo que anteriormente tinha pertencido ao também escultor Alberto Giacometti. Em setembro de 1975 retira sua obra da exposição Telecom 75 em Genebra como protesto pelos últimos fusilamientos franquistas. Expõe sua série O Pão na Galería Darthea Speyer de Paris em 1979, no mesmo ano no que Joaquín Costumar Serrano lhe entrevista em seu programa A Fundo de TVE. Em um ano mais tarde dedica-se-lhe uma exposição antológica na Fundação Gulbenkian de Lisboa na que Serrano realiza um happening com uma Queima do objecto nocturna. No ano 1982 concede-se-lhe o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes pela trascendencia universal de sua obra. Nesse mesmo ano expõe em Moscovo e no Museu do Ermitage de Leningrado, sendo até o momento o único artista espanhol ao que se lhe dedica uma exposição individual em dito museu.
Nos meses de setembro, outubro e novembro do ano 1985 expõe no Museu Guggenheim de Nova York sua série Divertimentos com Picasso, a Guitarra e o Cubismo. Morre o 26 de novembro de 1985 em Madri, cedendo parte de suas obras ao Museu Pablo Serrano de Zaragoza responsável por pesquisar, exibir e difundir o legado do artista. Seus herdeiros Pablo B. Serrano (filho) e Valeria Serrano Spadoni (neta) confirmam esta doação. Depois de sua morte o interesse por sua figura aumenta e seguem-se sucedendo inumeráveis exposições de sua obra em cidades como Estrasburgo, Roma, Buenos Aires, Brasília, Santiago de Chile, Rabat, Valencia, Madri, Barcelona... Paralelamente está a elaborar-se o Catálogo razonado de sua obra escultórica que tem prevista sua publicação no ano 2010.
Possuem obras suas o Museu de Arte Moderno de Nova York (MOMA), o Museu do Ermitage de Leningrado, o Centro George Pompidou de Paris, o Museu de Arte Contemporâneo da Villa de Paris, o Museu Guggenheim de Nova York, a Fundação Gulbenkian de Lisboa, o Middelheim de Amberes, o Museu Vaticano, o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, etc.
MOMA Museu de Arte Moderno de Nova York, EE. UU. Museu Guggenheim de Nova York, EE. UU. Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington D.C., EE. UU. Brown University Providence, Rhode Island, EE. UU. Wadsworth Atheneum Hartford, Connecticut, EE. UU. Clear Lake City University, Houston, Texas, EE. UU. Indianapolis Museum of Art 'IMA', Indianápolis, Indiana, EE. UU. Virginia Museum of Fine Arts, Richmond, Virginia, EE. UU. Museu de Belas Artes, Montevideo, Uruguai Museu de Arte de Ponce, Porto Rico Museu de Rio Pedras, Porto Rico
Europa
Museu do Ermitage, San Petersburgo, Rússia Pushkin Museum, Moscovo, Rússia Centre Pompidou, Paris, França Musée National d'Art Moderne da Ville de Paris, Paris, França Museus Vaticanos, Cidade do Vaticano Galleria Nazionale d' Arte Moderna, Roma, Itália Galleria d'Arte Moderna, Veneza, Itália Museu de Henraux, Querceta, Lucca, Itália Kunstmuseum Winterthur, Winterthur, Suíça Museu de Leverkusen, Leverkusen, Alemanha Stedelijk Museum, Ámsterdam, Países Baixos Middelheim Museum, Amberes, Bélgica Galeria Nacional de Budapeste, Hungria Fundação Gulbenkian, Lisboa, Portugal Gallerie Marlborough, Londres, Reino Unido
Espanha
Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri Fundação Juan March, Madri Museu de Escultura ao Ar Livre da Castelhana, Madri Fundação AENA, Madri Fundação dos Caminhos-de-ferro Espanhóis, Madri Colecção do Congresso dos Deputados, Madri Biblioteca Nacional, Madri Real Academia de San Fernando, Madri Museu de Esculturas ao Ar Livre, Alcalá de Henares, Madri Museu de Belas Artes, Bilbao ARTIUM Centro Museu Basco de Arte Contemporâneo, Vitoria Museu de Arte Abstracto Espanhol, Cuenca Museu Picasso, Málaga Museu Do Património Municipal, Málaga Museu de Arte Contemporâneo, Sevilla CAAM, Centro Atlántico de Arte Moderno, As Palmas MACA, Museu de Arte Contemporâneo, Alicante Museu Pablo Serrano, Zaragoza CDAN, Centro de Arte e Natureza, Huesca É Baluard, Museu de Arte Moderno e Contemporâneo, Palma Colecção do Banco de Santander
Pablo disse:
"Minha obra é um compendio de conceitos, símbolos e mensagens nos que tenho virado minha alma. Tenho querido transmitir o entendimento e a não violência pelo caminho da criação".
Nasce a 10 de fevereiro de 1908 e estuda primeiro em Zaragoza e depois em Barcelona, onde aprende escultura até sua marcha no ano 1929, a Argentina. Entre este país e a cidade de Montevideo (Uruguai) passará 25 anos realizando esculturas, entre as que podemos destacar sua série Os touros, conseguindo uma pureza de formas similar à de Constantin Brancusi. Neste período inicia sua amizade com os artistas Lucio Fontana e Joaquín Torres García.
Nos anos 1944, 1951 e 1954 obtém o Primeiro Prêmio Nacional do Salão de Belas Artes de Montevideo, sendo já o escultor mais reconhecido do Uruguai e um referente em Sudamérica, onde actualmente se podem contemplar esculturas públicas de Serrano em países como Argentina, Uruguai, Chile, Porto Rico ou México. Regressa a Espanha justo após obter o Grande Prêmio na Bienal de Montevideo de 1955, conseguindo nesse mesmo ano o Grande Prêmio de Escultura na Bienal Hispano-Americana de Barcelona. Funda o Grupo O Passo no ano 1957 junto a artistas como Antonio Saura, Manolo Milhares, Rafael Canogar ou Juana Francês. O Passo converte-se no movimento de vanguardia que introduz a arte abstracta na península, revitalizando o mundo artístico espanhol de posguerra.
Cria numerosas esculturas. Em 1957 expõe individualmente no Ateneo de Madri fazes expresionistas Interpretações ao retrato nas que capta magistralmente o que o próprio Serrano denominava rosto metafísico» e abstractas Ferros encontrados e soldados reinventando a tradição da forja que iniciou Julio González. Posteriormente inicia sua série Queima do objecto utilizando o fogo como destruição e ao mesmo tempo criação de uma nova ordem; estas inovadoras e radicais experiências sobre o volume vazio em relação com as teorias de Martin Heidegger realizá-las-á em cidades como Milão, Berlim ou no MOMA de Nova York. Muito valorizados pela crítica também são os Ritmos no Espaço, esculturas móveis que gravitan com grande elegancia, desprovistas quase por completo de volume. Expõe nos principais museus da Europa]] e América convertendo-se em um dos artistas mais influentes da segunda metade do século XX.
Sua consolidada fama permite-lhe ser seleccionado para participar na exposição New Spanish Painting and Sculpture, com itinerancia de dois anos entre o MOMA de Nova York, e outros museus norte-americanos como o de Washington, Chicago ou New Hampshire. Em 1961 recebe o Prêmio Julio González no Salão de Maio de Barcelona e em um ano depois apresenta no Pavilhão Espanhol da XXXI Bienal de Veneza, 23 obras baixo o título Abóbadas para o homem, conseguindo um grande sucesso de crítica. Em 1964 realiza a série Os Fajaditos, seres amordazados e anulados, metáfora em resposta à campanha franquista dos 25 anos de Paz e emparentados com os Artefactos de seu amigo Manolo Milhares.
Exibe em 1967 seus Homens com Porta no Museu Guggenheim de Nova York que adquire um exemplar para seus fundos. Em 1973 o Museu Espanhol de Arte Contemporâneo, actual Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, dedica-lhe uma exposição antológica, e no mesmo ano Pablo Serrano expõe no Museu Nacional de Arte Moderno da Villa de Paris, cidade na que possuía um estudo que anteriormente tinha pertencido ao também escultor Alberto Giacometti. Em setembro de 1975 retira sua obra da exposição Telecom 75 em Genebra como protesto pelos últimos fusilamientos franquistas. Expõe sua série O Pão na Galería Darthea Speyer de Paris em 1979, no mesmo ano no que Joaquín Costumar Serrano lhe entrevista em seu programa A Fundo de TVE. Em um ano mais tarde dedica-se-lhe uma exposição antológica na Fundação Gulbenkian de Lisboa na que Serrano realiza um happening com uma Queima do objecto nocturna. No ano 1982 concede-se-lhe o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes pela trascendencia universal de sua obra. Nesse mesmo ano expõe em Moscovo e no Museu do Ermitage de Leningrado, sendo até o momento o único artista espanhol ao que se lhe dedica uma exposição individual em dito museu.
Nos meses de setembro, outubro e novembro do ano 1985 expõe no Museu Guggenheim de Nova York sua série Divertimentos com Picasso, a Guitarra e o Cubismo. Morre o 26 de novembro de 1985 em Madri, cedendo parte de suas obras ao Museu Pablo Serrano de Zaragoza responsável por pesquisar, exibir e difundir o legado do artista. Seus herdeiros Pablo B. Serrano (filho) e Valeria Serrano Spadoni (neta) confirmam esta doação. Depois de sua morte o interesse por sua figura aumenta e seguem-se sucedendo inumeráveis exposições de sua obra em cidades como Estrasburgo, Roma, Buenos Aires, Brasília, Santiago de Chile, Rabat, Valencia, Madri, Barcelona... Paralelamente está a elaborar-se o Catálogo razonado de sua obra escultórica que tem prevista sua publicação no ano 2010.
Possuem obras suas o Museu de Arte Moderno de Nova York (MOMA), o Museu do Ermitage de Leningrado, o Centro George Pompidou de Paris, o Museu de Arte Contemporâneo da Villa de Paris, o Museu Guggenheim de Nova York, a Fundação Gulbenkian de Lisboa, o Middelheim de Amberes, o Museu Vaticano, o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, etc.
Reconhecimentos
Em 1967 é eleito membro da Societé Européenne de Culture em Veneza. Em 1969 é nomeado membro da Real Academia de Flandes (Bélgica). Em 1977 Caballero das Artes e as Letras pelo Ministério de Cultura da França. Em 1980 recebe a Medalha de Ouro ao Mérito nas Belas Artes, assim mesmo é nomeado membro da Real Academia de Belas Artes de San Fernando em Madri. Em 1982 concede-se-lhe o Prêmio Príncipe das Astúrias das Artes.Museus
AméricaMOMA Museu de Arte Moderno de Nova York, EE. UU. Museu Guggenheim de Nova York, EE. UU. Hirshhorn Museum and Sculpture Garden, Washington D.C., EE. UU. Brown University Providence, Rhode Island, EE. UU. Wadsworth Atheneum Hartford, Connecticut, EE. UU. Clear Lake City University, Houston, Texas, EE. UU. Indianapolis Museum of Art 'IMA', Indianápolis, Indiana, EE. UU. Virginia Museum of Fine Arts, Richmond, Virginia, EE. UU. Museu de Belas Artes, Montevideo, Uruguai Museu de Arte de Ponce, Porto Rico Museu de Rio Pedras, Porto Rico
Europa
Museu do Ermitage, San Petersburgo, Rússia Pushkin Museum, Moscovo, Rússia Centre Pompidou, Paris, França Musée National d'Art Moderne da Ville de Paris, Paris, França Museus Vaticanos, Cidade do Vaticano Galleria Nazionale d' Arte Moderna, Roma, Itália Galleria d'Arte Moderna, Veneza, Itália Museu de Henraux, Querceta, Lucca, Itália Kunstmuseum Winterthur, Winterthur, Suíça Museu de Leverkusen, Leverkusen, Alemanha Stedelijk Museum, Ámsterdam, Países Baixos Middelheim Museum, Amberes, Bélgica Galeria Nacional de Budapeste, Hungria Fundação Gulbenkian, Lisboa, Portugal Gallerie Marlborough, Londres, Reino Unido
Espanha
Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri Fundação Juan March, Madri Museu de Escultura ao Ar Livre da Castelhana, Madri Fundação AENA, Madri Fundação dos Caminhos-de-ferro Espanhóis, Madri Colecção do Congresso dos Deputados, Madri Biblioteca Nacional, Madri Real Academia de San Fernando, Madri Museu de Esculturas ao Ar Livre, Alcalá de Henares, Madri Museu de Belas Artes, Bilbao ARTIUM Centro Museu Basco de Arte Contemporâneo, Vitoria Museu de Arte Abstracto Espanhol, Cuenca Museu Picasso, Málaga Museu Do Património Municipal, Málaga Museu de Arte Contemporâneo, Sevilla CAAM, Centro Atlántico de Arte Moderno, As Palmas MACA, Museu de Arte Contemporâneo, Alicante Museu Pablo Serrano, Zaragoza CDAN, Centro de Arte e Natureza, Huesca É Baluard, Museu de Arte Moderno e Contemporâneo, Palma Colecção do Banco de Santander
Antonio soares dos reis escultor portugues
Escultor português, António Soares dos Reis nasceu a 14 de outubro de 1847, em Vila Nova de Gaia, e morreu em 1889. Foi o grande renovador da escultura portuguesa do seu tempo, embora a incompreensão por parte da sociedade da época o tivesse conduzido ao suicídio.
Obteve o diploma de Escultura na Academia Portuense de Belas-Artes e partiu para Paris como aluno de Jouffroy. Visitou Roma em 1870, como bolseiro, no intuito de estudar a arte clássica. Aí iniciou a estátua em mármore branco O Desterrado (1872), inspirada em versos de Alexandre Herculano. Este trabalho viria a ser considerado o mais notável da escultura portuguesa de todo o século XIX, aliando à mestria técnica clássica uma temática intimista simbólica. Prosseguiu no Porto o seu trabalho com Artista na Infância (1874), Conde de Ferreira (1876), Crucificado (1877) e as estátuas destinadas à Capela dos Pestanas, no Porto, S. José e S. Joaquim (1880). Foi admitido em 1881 como professor da Academia Portuense, tendo executado nesse ano a famosa e delicada Flor Agreste. Um dos bustos mais conhecidos é ainda o de Mrs. Elisa Leech, ou o Busto de senhora inglesa (1877), cujo tratamento de síntese e de abstractização das formas não obteve repercussões favoráveis na época, tendo sido mesmo recusado pela retratada. Só depois da sua morte, a arte de Soares dos Reis assumiu a grandeza que merecia perante os críticos e o público.
como tudo aconteçeu.
1847: Nasce na freguesia de Mafamude, Vila Nova de Gaia - 1861: É admitido na Academia de Belas Artes do Porto - 1866: Conclui o curso - 1867: Vai para Paris como pensionista - 1870: Regressa ao Porto - 1871: Vai para Roma; executa "O Desterrado" -1872: Regressa ao Porto. É nomeado académico de Mérito da Academia do Porto - 1873: 1º atelier no Porto - 1875: É nomeado Académico de Mérito pela Academia de Belas Artes de Lisboa - 1878: Menção honrosa na Exposição Universal de Paris - 1880: É admitido como professor na Academia de Belas Artes do Porto - 1879 : Organiza a criação do Centro Artístico Portuense; colabora como repórter artístico na revista "Ocidente"- 1881: É-lhe atribuído o 1º Prémio Exposição de Madrid ; é agraciado com o Grau de Cavaleiro da Ordem de Carlos III - 1885: Casa com Amélia Macedo - 1887: Abandona o Centro Artístico Portuense; executa a estátua de Afonso Henriques - Guimarães - 1889: Suicida-se no seu atelier em Vila Nova de Gaia.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
escultor Pierre Jean David (françes)
Pierre Jean David (12 de março de 1788 - 4 de janeiro de 1856), comumente chamado de David d'Angers, foi um escultor da França.
David d'Angers nasceu em Angers. Seu pai era escultor ou pedreiro, mas que serviu nas forças armadas, na luta contra Chouans de La Vendée. Ao retornar à sua profissão após a guerra civil deparou-se com o fato de que a sua clientela havia esvanecido. Como resultado, o jovem David cresceu na pobreza. Seu pai queria que ele ingressasse em uma carreira melhor. Aos dezoito anos de idade David partiu para Paris para estudar as artes, com somente onze francos em seu bolso. Depois de um ano e meio sofrendo dificuldades, ele consegui vencer o prêmio oferecido pela Ecole des Beaux-Arts. O seu município de origem lhe concedeu um anuário de 600 francos em 1809. Em 1811 David ganha o Prix de Rome com seu relevo Epaminondas. Ele passou cinco anos em Roma, período no qual o seu entusiasmo pelas obras de Antonio Canova freqüentemente se mostrava excessivo.
Ao retornar de Roma, na época da restauração dos Bourbon, acompanhados de seus conquistadores estrangeiros e monarquistas retornados, David d'Angers não permaneceria na vizinhança dos jardins das Tulherias, optando, em vez disso, viajar a Londres, no Reino Unido. Ali Flaxman e outros impuseram nele os pecados de David, o pintor, erroneamente tido como seu parente. Sob grandes dificuldades David consegue retornar a Paris outra vez, onde ele conseguiu estabelecer uma carreira próspera. Seu medalhões e bustos eram mui requisitados, bem como pedidos de obras monumentais. Um de seus trabalhos mais famosos Gutenberg em Estrassburgo. Mas, pessoalmente, ele valorizou mais sua estátua de Barra, um menino tamborista que continuou a bater seu tambor até o vero momento de sua morte na guerra de La Vendée, e o monumento ao liberator grego Markos Botsaris. David produziu um grande número de medalhões (mais de quinhentos) e de bustos, e os seus modelos não foram somente homens e mulheres ilustres da França, mas muitos outros tanto da Inglaterra e da Alemanha, países por ele visitados profissionalmente em 1827 e 1829.
A fama de David repousa inesquecível no pedimento do Panteão, em seu Filopemen Ferido em mármore, abrigado no museu Louvre, e o seu monumento ao General Gobert no cemitério Père Lachaise (Victor Hugo certa vez teceu o seguinte comentário sobre a estátua: "É difícil de se ver qualquer coisa mais bonita neste mundo; esta est
átua se une ao grandor de Pheidias à maneira expressiva de Puget"). Além da estátua de Gobert, ele também produziu sete outras estátuas para mausoléus do mesmo cemitério (por exemplo, os bustos de bronze do escritor Honoré de Balzac e do médico Samuel Hahnemann).
O Musée David em Angers possui uma coleção quase completa de suas obras (i.e. de cópias ou molduras originais).
Como exemplo de seu caráter benevolente, pode-se mencionar um ocorrido quando David apressou-se para fazer uma moldura do autor do hino Marseillaise, Rouget de Lisle, ao descobrir que este convalescia, enfermo... sendo que David chegou a fazer uma loteria com a obra para poder arrecadar os fundos dos quais Lisle tanto necessitava naquele momento difícil de sua vida.
escultor Antonio Teixeira Lopes (portugues)
Antonio Teixeira Lopes (retrato)
Considerado o melhor discípulo de Soares dos Reis, o escultor português António Teixeira Lopes nasceu em 1866, em Vila Nova de Gaia, e veio a falecer em 1942. Estudou em Paris e foi durante muitos anos professor na Escola de Belas-Artes do Porto.
Foi atraído por temas históricos e religiosos, retratando igualmente velhos e crianças. Dono de um virtuosismo ímpar, trabalhou o barro, o mármore e o bronze. Realizou as estátuas de vários homens públicos, entre as quais a de Eça de Queirós (patente em Lisboa) e a de Bento Gonçalves (no estado brasileiro de Rio Grande do Sul), e os bustos de Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Viana da Mota e da rainha D. Amélia.
A estátua do mestre Soares dos Reis, retratado em pleno desencanto, no último período da sua existência, é sem dúvida a obra-prima de Teixeira Lopes. O gosto pelo conteúdo dramático e pelo sentimentalismo emocional encontra ainda expressão em A Infância de Caim (Museu Nacional Soares dos Reis), A Viúva (Museu do Chiado) e A História (túmulo de Oliveira Martins).
Na sua cidade-natal existe hoje uma Casa-Museu de Teixeira Lopes, onde se preserva uma parte significativa da sua obra.
Casa-Museu Teixeira Lopes (em gaia)
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